‘Fui desequilibrado’: Eduardo Costa diz se arrepender de posições políticas e critica extremismo

O cantor sertanejo, que já demonstrou apoio ao presidente Jair Bolsonaro, afirmou nesta quarta-feira (19), em conversa online com a imprensa, que se arrepende de algumas polêmicas nas quais se envolveu


Por Folhapress Publicado 19/08/2020
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O cantor sertanejo, que já demonstrou apoio ao presidente Jair Bolsonaro, afirmou nesta quarta-feira (19), em conversa online com a imprensa, que se arrepende de algumas polêmicas nas quais se envolveu
Eduardo Costa (Foto: Divulgação)

Eduardo Costa, 40, afirma que reviu seus pensamentos políticos e não segue mais quaisquer ideologias. O cantor sertanejo, que já demonstrou apoio ao presidente Jair Bolsonaro, afirmou nesta quarta-feira (19), em conversa online com a imprensa, que se arrepende de algumas polêmicas nas quais se envolveu.

“Fui um desequilibrado naquele momento”, afirmou. “Tem muita coisa que a política da esquerda faz que é maravilhos para o desenvolvimento do país, e tem muita coisa que a direita faz que é maravilhosa para o desenvolvimento do país”.


“Em alguns momentos [eu] poderia ter sido mais contido. Mas estava vivendo um momento conturbado, uma pré-depressão -[sei que] isso não justifica”, continuou. “Me arrependo pelas pancadas que tomei, mas foi um aprendizado. Comecei a analisar o outro lado, e descobri que tem muita coisa deste outro lado que eu concordo. Aprendi que não devemos ser pessoas extremas”.


O músico afirmou ainda que a chave para uma vida “mais sossegada” é a tolerância e o equilíbrio. “Descobri através dessas pancadas que tomei que poderia ser uma pessoa muito melhor”, diz. “Já não sou o cara que tem ideologia política. Estou vivendo o melhor momento da minha vida, porque me descobri”.

Em determinado momento da conversa, ele afirmou que não se considera uma “pessoa polêmica”, e sempre “foi um cara da paz”. Disse, ainda, que muitas de suas falas foram distorcidas, e que hoje se sente mais aberto a escutar outras opiniões e até rever suas próprias convicções.


Atualmente, ele prefere trabalhar com pessoas que divergem de sua forma de pensar, especialmente mulheres, “porque normalmente elas pensam de forma diferente; elas sempre divergem”.