Familiares e amigos se despedem da atriz carioca Gabi Costa com poesia e aplausos

Segundo familiares, ainda não se sabe bem a causa da parada cardiorrespiratória que a deixou uma semana internada.


Por Folhapress Publicado 05/06/2019
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Foi enterrado nesta quarta-feira (5) o corpo da atriz Gabi Costa, 33. O sepultamento aconteceu no cemitério Jardim da Saudade, em Paciência, na zona oeste do Rio. Dezenas de amigos e parentes se despediram com aplausos durante o sepultamento, que aconteceu às 15h51. Segundo familiares, ainda não se sabe bem a causa da parada cardiorrespiratória que a deixou uma semana internada.

O clima era de surpresa e tristeza com a partida de Gabi. Durante a cerimônia, foi recitada uma poesia em homenagem à artista, que vivia na TV o papel de Nazira, esposa de Faruq (Eduardo Mossri), em “Órfãos da Terra”. O elenco da novela enviou uma coroa de flores com condolências. 
Irmão mais velho da atriz, Marcos Paulo, 39, diz que não está descartado um mal súbito. Segundo ele, Gabi teve a parada cardiorrespiratória no dia 26 de maio, foi reanimada, mas teve complicações. Ela ficou internada até domingo (2) quando acabou não resistindo. 

“Gabi absorvia muito o que via de ruim. Era feminista, lutava pelos direitos dos animais e ajudava crianças na África. Ela dizia ‘esse mundo faz mal demais, eu não pertenço a ele'” lembra.

Amiga da artista há cinco anos, a atriz Lua Blanco compareceu ao velório e ao enterro para apoiar a família. Elas contracenaram juntas na novela “A Força do Querer” (Globo, 2017) e diz que quando encontrou Gabi nos estúdios se sentiu em casa. 

“Gabia tinha muitos planos. Era escritora, diretora e atriz. Estava sempre envolvida em projetos. Tínhamos uma relação de muito carinho, sempre trocando conselhos e apoio. Ela era muito doce e sorridente”, diz, emocionada.

A família conta que 14 pessoas foram beneficiadas com a doação dos órgãos de Gabi. Para a comadre, Ranny Rafaela, de 26 anos, é uma forma da artista continuar viva através de outras pessoas.

“Ela, com certeza, está feliz porque sempre defendeu várias causas. Acabou com o sofrimento de outros. Gabi sempre queria ajudar o próximo. Na profissão, ela dizia que o trabalho dela era de formiguinha, e iria conquistando as coisas devagar”, comenta.