O que é a doença que afastou Céline Dion dos palcos?

A síndrome causa espasmos e forte rigidez muscular e pode se espalhar para diversas partes do corpo, como tronco, abdômen ou músculos respiratórios, o que pode dificultar a respiração e, por consequência, o fôlego para o canto.


Por Folhapress Publicado 23/08/2023
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Diagnosticada com síndrome da pessoa rígida, Céline Dion não é fotografada há mais de 600 dias e pode nunca mais voltar aos palcos. Entenda a condição da cantora de “My Heart Will Go On”:
Trata-se de uma doença autoimune muito rara, mais comum em mulheres. A síndrome da pessoa rígida é um distúrbio neurológico que afeta uma em cada um milhão de pessoas.


As causas da doença são desconhecidas. A síndrome causa espasmos e forte rigidez muscular e pode se espalhar para diversas partes do corpo, como tronco, abdômen ou músculos respiratórios, o que pode dificultar a respiração e, por consequência, o fôlego para o canto.


Ao National Enquirer, uma fonte disse que Céline tem espasmos desencadeados por barulho: “Ela tem dificuldade para andar e fica à mercê de ruídos altos que desencadeiam espasmos. Suas costas ficaram curvadas e seus espasmos musculares são, às vezes, insuportáveis”.


A cantora apresentou os primeiros sintomas da doença em 2021, quando precisou cancelar sua residência em Las Vegas por “problemas de saúde”. Ela já estava com espasmos musculares severos e persistentes.


Céline Dion recebeu o diagnóstico em dezembro do ano passado, e em maio cancelou sua turnê. “Sinto muito por decepcioná-los mais uma vez. Estou me esforçando muito para recuperar minha força, mas turnês podem ser difíceis mesmo quando você está 100%. Não é justo com vocês ficar adiando os shows, e ainda que isso me deixe de coração partido, é melhor cancelar tudo até que eu esteja pronta para voltar ao palco”, disse em comunciado na época.


No início deste mês, a irmã da cantora contou que, até agora, nenhum remédio melhorou o quadro. “Não achamos nenhum remédio que funcione, mas ter esperança é importante”, disse Claudette ao jornal canadense Le Journal de Montreal.