Rock in Rio 2022 não vai proibir manifestações políticas, diz CEO do festival
Ele ressaltou, no entanto, que não haverá intervenções em manifestações que possam vir a ocorrer ao longo da programação, sejam elas de artistas ou do público presente.
Luis Justo, o CEO do Rock in Rio –festival que ocorre este ano na véspera das eleições– afirmou que o evento seguirá sua tradição e continuará buscando se descolar de qualquer posição política.
Em março deste ano, o ministro Raul Araújo, do TSE, o Tribunal Superior Eleitoral, chegou a classificar como propaganda eleitoral as manifestações políticas das cantoras Pabllo Vittar e Marina no Lollapalooza –e determinou multa de R$ 50 mil para a organização do festival se houvesse outras. À época, o festival disse que não poderia censurar seus artistas e recorreu da decisão.
Em entrevista ao portal F5, Justo prometeu que o Rock in Rio continuará isento.”Nossa forma de fazer política é através do exemplo, da sustentabilidade”.
Ele ressaltou, no entanto, que não haverá intervenções em manifestações que possam vir a ocorrer ao longo da programação, sejam elas de artistas ou do público presente. “Não vamos impedir que, num ambiente democrático, as pessoas se posicionem, elas têm liberdade de se expressar.”
Com apresentações confirmadas de artistas como Iron Maiden, Post Malone, Alok, Criolo e Racionais MC’s, o Rock in Rio 2022 vai acontecer entre os dias 2 e 11 de setembro.
Também foi anunciado pelos organizadores do festival –além de Justo, Gustavo Werneck, da Gerdau, está à frente do evento– que o festival deste ano terá o maior palco de sua história, com 30 metros de altura, o que equivale a um prédio de dez andares.