Diogo Nogueira empilha hits do samba e do pagode para todas as idades
A mescla de estilos, ainda que próximos, agradou a crianças, adultos e idosos. Marca registrada do artista, até um cachorro dançou no colo da sua tutora.
Crianças, jovens, idosos e até um casal que trouxe o cachorro assistiram ao show de Diogo Nogueira, que desfilou hits seus e de outros ícones do pagode e do samba, como Zeca Pagodinho neste domingo de Virada Cultural em São Paulo.
Logo no início, ele tirou a camisa social ao som de “Tô Fazendo a Minha Parte”. “Todo mês eu recebo um salário covarde, no desconto vai quase a metade, e o que sobra mal dá pra comer”, cantou, fazendo a temperatura do ambiente inflar com o coro do público.
A imagem projetada ao fundo do palco exibia a silhueta do Corcovado e do Cristo Redentor. Ela começou com o pôr do sol e foi escurecendo ao longo da apresentação.
A mudança da fotografia marcou a passagem do pagode para o samba. “Mistura cultural”, disse o cantor.
A mescla de estilos, ainda que próximos, agradou a crianças, adultos e idosos. Marca registrada do artista, até um cachorro dançou no colo da sua tutora.
Já no fim da apresentação, a multidão cantou a plenos pulmões a tão esperada “Pé na Areia”, o ápice do show.
Mesmo com uma dupla que carregava uma faixa na cabeça em apoio à candidatura de Lula, do PT, o palco da Freguesia do Ó seguiu sem manifestações políticas.