Phil Collins e Genesis vendem catálogo de obras autorais por US$ 300 milhões
Além dos direitos autorais, o acordo com a empresa de Berverly Hills inclui todos os valores arrecadados em reprodução por streaming.
Phil Collins, Mike Rutherford e Tony Banks venderam os direitos de suas obras autorais e da banda Genesis para a Concord Music Group por um valor superior a US$ 300 milhões, segundo o jornal The Washington Post.
Além dos direitos autorais, o acordo com a empresa de Berverly Hills inclui todos os valores arrecadados em reprodução por streaming. As obras de Peter Gabriel, ex-integrante e fundador dos Genesis, ficaram de fora da transação.
Uma dos grupos de rock progressivo mais famosos, a banda Genesis foi revelada nos anos 1970, quando lançou discos de sucesso como “Foxtrot”, de 1972, e “The Lamb Lies Down on Broadway”, de 1974.
A venda de direitos autorais se tornou corriqueira no meio musical desde que Paul Simon vendeu seu catálogo por US$ 250 milhões em março do ano passado. As cifras ficaram cada vez maiores. Bruce Springsteen, por exemplo, vendeu os direitos por US$ 500 milhões em dezembro passado.
Já Bob Dylan, se desfez do seu cancioneiro em duas etapas. Primeiro, transferiu suas gravações para a Sony Music por mais de US$ 150 milhões em janeiro deste ano. Depois, vendeu o conjunto de suas letras para o Universal Music Group por US$ 400 milhões. David Bowie, Neil Young e Sting foram outros artistas que comercializaram seus direitos autorais.
No mercado, a tendência ganhou força entre os artistas mais jovens, como Justin Timberlake e Jason Aldean. Após especulações sobre a possível venda da autoria de suas músicas, o rapper Kanye West veio a público desmentir o burburinho.