Relembre famosos que morreram por Covid-19 em 2021
Especialmente no primeiro semestre, muitos artistas, produtores e jornalistas culturais perderam a vida para a doença.
A Covid-19 e suas complicações abalaram a cultura brasileira em 2021, mesmo com o avanço da imunização.
Especialmente no primeiro semestre, muitos artistas, produtores e jornalistas culturais perderam a vida para a doença.
O ano começou com a morte de Genival Lacerda, cantor e compositor icônico para o forró, em 7 de janeiro. Com complicações da Covid, ele estava internado desde novembro de 2020. Três dias depois, morreu o produtor e jornalista Raphael Acioli, com apenas 36 anos, após ter insuficiência renal e hepática agravada pelo vírus.
Ainda entre os músicos, o amazonense Zezinho Corrêa, vocalista, morreu em 6 de fevereiro. Ele emplacou o hit “Tic Tic Tac” com o grupo Carrapicho nos anos 1990. Já o cantor romântico Agnaldo Timóteo, dos sucessos “Último Romântico” e “Um Dia de Domingo”, faleceu em 3 de abril, aos 84 anos.
Outra figura marcante da música nacional, Nelson Sargento morreu em 27 de maio com 96 anos, também vítima de complicações da Covid-19. Ele foi internado com quadro de anorexia e desidratação e testou positivo para o vírus no Instituto Nacional do Câncer. O sambista começou a compor para a Mangueira com 25 anos, e criou enredos de sucesso como “Cântico à Natureza” e “Agoniza Mas Não Morre”.
Reynaldo Rayol, cantor e compositor que se destacou durante a Jovem Guarda, faleceu em 15 de junho, com 76 –seus irmãos, Agnaldo e Ronaldo Rayol, também têm extensas carreiras musicais.
Cleto Alves da Rocha Jr., produtor dos sertanejos Chitãozinho e Xororó, morreu em 10 de janeiro, aos 64 anos. No mesmo gênero musical, o cantor Kleber, da dupla com Kauê, morreu com apenas 37.
Ícone da dança no Brasil e no mundo, Ismael Ivo faleceu com 66 anos em 8 de abril. Bailarino e coreógrafo da periferia paulistana, foi diretor do Balé da Cidade de São Paulo, diretor da Bienal de Veneza e um dos principais nomes da dança contemporânea nacional.
Televisão O ano também foi fortemente marcado pela perda de Paulo Gustavo, 42. O ator e humorista famoso pela franquia “Minha Mãe é uma Peça” faleceu em 5 de maio, após longo período de internação no Rio de Janeiro.
Em agosto, morreu o ator Tarcísio Meira, marido de Glória Menezes desde 1961 e eternizado como um dos maiores galãs da dramaturgia brasileira. Morto aos 85 anos, ele apareceu em mais de 60 programas na televisão nacional, entre novelas, séries e especiais.
O apresentador Stanley Gusman, da TV Alterosa, afiliada do SBT, morreu em 10 de janeiro de 2021. Em seu programa, Alterosa Alerta, ele chegou a fazer apologia a campanhas contra o isolamento social e outras medidas de proteção contra o vírus.
Larry King, um dos mais famosos apresentadores de televisão nos Estados Unidos, faleceu aos 87 no dia 23 de janeiro.
O humorista Kleber Lopes, que fazia o personagem Rick Marcos no programa “A Praça é Nossa” (SBT), morreu com apenas 39 anos em 7 de março. Ele foi vítima de uma parada cardíaca associada à Covid.
Famoso por “Chiquititas” e “Sítio do Pica-Pau Amarelo”, o ator João Acaiabe morreu em 31 de março, com 76, após sofrer duas paradas cardíacas, que também teriam relação com o vírus.