Jade Picon recupera mais de R$ 416 mil em decisão judicial

Decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo favorece influenciadora em ação contra confecção de roupas


Por Redação Estereosom Publicado 27/07/2024
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Decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo favorece influenciadora em ação contra confecção de roupas – Foto: Instagram/@JadePicon

Jade Picon, influenciadora digital e empresária, obteve uma vitória significativa na Justiça nesta semana. A decisão de primeira instância do Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que a ex-BBB reaverá mais de R$ 416 mil em uma ação movida contra a empresa de confecção de roupas Mean It!.

Entenda o caso

A ação judicial foi iniciada no começo do ano passado, após uma compradora da marca de roupas de Jade, a Jade Jade, relatar um pagamento via Pix para a conta pessoal do proprietário da Mean It!. A empresa prestava serviços de confecção para a influenciadora, e os valores das compras deveriam ser direcionados à conta bancária da Jade Jade.

Ao investigar a situação, Jade identificou uma discrepância substancial entre a receita esperada e os valores efetivamente depositados em sua conta. De acordo com a ação, havia uma diferença de R$ 416.036,72 entre as notas fiscais e o valor recebido. As notas fiscais de venda somavam R$ 7.214.517,12, enquanto o valor nas contas bancárias da Jade Jade era de R$ 6.798.480,40.

Defesa da confecção

A Mean It! alegou que foi impedida por Jade de acessar os documentos necessários para prestar contas antes do início da ação. A empresa também afirmou que desempenhava um papel limitado na gestão da marca e que a responsabilidade pela prestação de contas era do escritório de contabilidade da Jade Jade. Além disso, a confecção argumentou que Jade não cumpriu algumas obrigações contratuais, o que teria dificultado a prestação de contas.

Decisão judicial

O juiz concedeu à empresa de confecção um prazo de 15 dias para apresentar a prestação de contas. Enquanto isso, a decisão judicial condenou o réu a pagar as custas judiciais e os honorários advocatícios, que somam mais de R$ 41 mil, conforme o valor da causa.