Dani Suzuki estreia como dubladora de desenho animado

A atriz afirma que se formou em desenho industrial na faculdade, porque queria trabalhar com desenho animado na época. "Desenho sempre foi uma paixão. Você poder dar vida a um personagem com sua voz é muito divertido."


Por Folhapress Publicado 17/02/2020
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Reprodução (Divulgação)

Dani Suzuki, 42, estreia como dubladora de desenhos animados com duas personagens na série brasileira “Diário de Pilar”, da produtora Mono Animation, que começa a ser exibida nesta segunda-feira (17) na Net Geo Kids. Para ela, essa função é a realização de um desejo antigo.

“Nunca tinha trabalhado com dublagem de desenho animado, somente da minha própria voz e também de documentário como locutora. Mas dublagem original de desenho sempre foi um sonho para mim. Quanta gratidão por essa oportunidade”, diz Suzuki, que já emprestou sua voz para locução de documentários.

A atriz afirma que se formou em desenho industrial na faculdade, porque queria trabalhar com desenho animado na época. “Desenho sempre foi uma paixão. Você poder dar vida a um personagem com sua voz é muito divertido.”

Na animação, Dani empresta sua voz a duas personagens: a princesa Yeh Shen e a Deusa Xi Wang Mu, que cruzam com a menina Pilar na fantástica viagem mágica que ela está fazendo.

Diretor da série, Bruno Bask elogia o desempenho de Dani. “São vozes originais, porque gravamos as vozes antes da animação. Por isso, buscamos nomes de renome e com grande qualidade de atuação para potencializar a qualidade daquilo que é visto na tela. Dani Suzuki influenciou muito e contribuiu bastante na hora dessas personagens ganharem vida.”

No enredo, Pilar tem dez anos e uma visão muito original de mundo. Questionadora, ela não aceita as coisas simplesmente como são. Junto de seu gato Samba e de seu melhor amigo Breno, embarca na rede mágica que herdou do avô Pedro e se aventura pelo mundo, viajando por diferentes destinos e épocas. A cada viagem, o trio inseparável experimenta novas culturas, descobre seres mitológicos, hábitos inusitados e sabores surpreendentes. 

Para Dani, o processo de estudo foi uma das partes mais prazerosas. “Eu sempre curti experimentar diferentes vozes e, também, brincar de dublar cenas que vemos na TV. Acho que quanto mais praticamos mais conhecemos as vozes que podemos fazer”, explica a atriz, que revela que dublagem é um trabalho que não pensa mais em recusar.

ARCANJO RENEGADO, SÉRIES E DOCUMENTÁRIO
O ano de 2020 será recheado de coisas para Dani Suzuki. Além da dublagem em “Diário de Pilar”, ela também pode ser vista na série “Arcanjo Renegado” (Globoplay), que estreou em 7 de fevereiro. Na trama, a atriz é a policial Luciana, que namora um ex-soldado do Bope. 

Gravada no Complexo da Maré, a produção aborda os problemas da segurança no Rio de Janeiro a partir da história do sargento Mikhael (Marcello Melo Jr.), que comanda o grupamento Arcanjo, responsável por operações especiais do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais). 

Suzuki também tem seu lado diretora com a produção do documentário “S.Ó.S”, sobre crianças refugiadas. A atriz é integrante da ONG Aldeias Infantis, no Rio de Janeiro, que acolhe famílias refugiadas no Brasil e as ajudar a se adaptar a uma nova vida. 

Além do documentário, ela também se prepara para dirigir uma série. “Tenho muitos desejos ainda. Nunca paro de sonhar. Quero me estabelecer como diretora e realizar meus próprios projetos de séries e filmes.”

Dani vive entre Brasil e Estados Unidos para ampliar o conhecimento e as experiências. Dessa forma, diz, pode dar uma educação diferente para seu filho, Kauai, 8. A ideia de ter ou de adotar mais filhos é algo que já permeou sua mente. “Às vezes, penso em tudo isso, mas logo o volume de trabalho que tenho me dispersa dessa ideia”, encerra.