Após polêmica com Kimono, Kim Kardashian decide mudar nome de sua coleção de lingerie
O anúncio do nome causou uma tempestade nas redes sociais na semana passada, onde Kim foi acusada de apropriação cultural. O prefeito de Kyoto, antiga capital imperial do Japão, Daisaku Kadokawa, chegou a pedir que reconsidere sua decisão.
Kim Kardashian, 38, anunciou nesta segunda-feira (1º) que não batizará sua nova coleção de lingerie de Kimono, como havia anunciado. O novo nome não foi informado ainda, mas a empresária optou pra troca após alguns pedidos de fãs e acusações de apropriação cultural.
“Estou sempre ouvindo, aprendendo e crescendo –aprecio muito a paixão e a diversidade de perspectivas que as pessoas trazem a mim. Quando anunciei o nome da minha linha de roupas modeladoras, fiz isso com as melhores intenções. Minhas marcas e produtos são construídos com inclusão e diversidade em sua essência”, afirmou.
Por meio de suas redes sociais, Kim agradeceu a compreensão e o apoio dos fãs, mas ainda não disse qual será o nome de sua nova coleção. O termo kimono (quimono, em português), que significa “algo que se usa”, foi usado por Kim como um jogo de palavras com seu nome, mas foi rapidamente ligado à tradicional roupa japonesa.
O anúncio do nome causou uma tempestade nas redes sociais na semana passada, onde Kim foi acusada de apropriação cultural. No Twitter, a hastag #KimOhNo alcançou os trending topics. O prefeito de Kyoto, antiga capital imperial do Japão, Daisaku Kadokawa, chegou a pedir que reconsidere sua decisão.
“[Eu peço] que reconsidere a decisão de usar o nome Kimono para sua marca”, pediu em carta escrita em inglês. “O kimono é um traje étnico tradicional criado pela riqueza de nossa história e nossa natureza. Estamos preocupados que uma má interpretação do kimono se espalhe, porque a sra. Kardashian é uma poderosa influenciadora”.