Claudia Ohana diz que guiar caminhão foi um marco em ‘A Favorita’

Para viver a personagem, Claudia diz que foi conversar com muitas delas na vida real para saber a melhor maneira de interpretá-las sem que fizesse uma caricatura da classe.


Por Folhapress Publicado 16/05/2022
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Reprodução: Instagram

Sem sombra de dúvidas, o que mais fez a atriz Claudia Ohana, 59, se divertir na novela “A Favorita” (2008) na pele de Cida foi aprender a dirigir caminhão. “As cenas mais legais eram dentro dele. Eu tirei onda de motorista. Me sentia poderosa”, relembra.


Para viver a personagem, Claudia diz que foi conversar com muitas delas na vida real para saber a melhor maneira de interpretá-las sem que fizesse uma caricatura da classe.


“Até então era um mundo desconhecido para mim. Percebi que as pessoas tinham a impressão de que toda caminhoneira era masculina, não se cuidava. E o que vi foi o contrário: elas adoravam se embelezar e cair na estrada”, rememora.


Na história de João Emanuel Carneiro, que volta ao ar a partir desta segunda (16) no Vale a Pena Ver de Novo, Cida não tinha a aceitação de parte da família e precisou ir embora de casa para poder seguir seu sonho. Nesse meio tempo, acaba por se envolver amorosamente com o cunhado, o que causou a revolta de uma das irmãs depois que ela descobriu o romance.


A trama também marcou um novo jeito de contar uma história, com a protagonista Donatela (Cláudia Raia) e a antagonista Flora (Patrícia Pillar) se revezando a todo momento como grande foco da narrativa. A vilã Flora só foi revelada após muitos capítulos.


“As cenas mais marcantes eram do romance dela com o Juca (Bento Ribeiro). Ele era mais novo, e a Cida, feminista e moderna, viveu essa paixão dentro do caminhão”, diz.


Apesar de dizer que não gosta de rever seus trabalhos, Claudia comenta que vai abrir uma exceção para acompanhar algumas cenas da personagem “forte e decidida”, já que para ela foi um marco em sua carreira.