Anitta fará show de encerramento da oferta de ações do Nubank

O banco irá realizar uma série de eventos nos países em que tem operações (Brasil, México e Colômbia) e em Nova York, nos EUA, onde acontecerá a abertura de capital.


Por Folhapress Publicado 09/12/2021
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Reprodução: Instagram

Com a previsão de precificação das ações na oferta pública na Bolsa de Nova York (NYSE), nos Estados Unidos, nesta quarta-feira (8), com o primeiro dia de negociação dos papéis na terça (9), o Nubank parece que não irá medir esforços para atrair novos interessados ao negócio digital.


Na sexta-feira (10), dia para o qual está previsto a cerimônia do toque do sino na B3 pelos cofundadores David Vélez e Cristina Junqueira, a cantora pop Anitta fará uma apresentação a partir das 20h15 que será transmitida no canal do YouTube do banco. Ela é membro do conselho de administração do Nubank.


O banco irá realizar uma série de eventos nos países em que tem operações (Brasil, México e Colômbia) e em Nova York, nos EUA, onde acontecerá a abertura de capital.


Entre eles, além do show, estão previstas iluminações na cor roxa -marca da empresa- em monumentos como o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, o Monumento da Revolução, na Cidade do México, e o Morro de Monserrate, em Bogotá.


Os prédios da NYSE e da B3, em São Paulo, também serão iluminados.


“O IPO irá aumentar nossa capacidade de inovar, crescer e trazer melhores produtos para ainda mais clientes. É mais um passo na jornada de democratizar o acesso aos serviços financeiros. Esse é apenas o começo”, afirmou Vélez, em nota.


A aguardada estreia do banco digital brasileiro Nubank nas Bolsas de Valores de Nova York e São Paulo ocorre em um cenário de queda nas ações de empresas semelhantes -de tecnologia e, em especial, aquelas que oferecem serviços financeiros.


Um dos mais recentes casos que mostram os reveses que fintechs têm enfrentado nas Bolsas é o da indiana Paytm. No último mês, a empresa fundada em 2000 protagonizou o maior IPO da Bolsa indiana ao levantar mais de US$ 2,5 bilhões em um dia (quase R$ 13,7 bilhões, na cotação da época).


A estreia, no entanto, foi seguida por dias turbulentos. O preço dos papéis caiu 27%. Avaliada em US$ 20 bilhões (quase R$ 110 bilhões) na abertura de capital, a companhia chegou a cair para US$ 11,8 bilhões e fechou a última sexta-feira (3) valendo US$ 14,2 bilhões (pouco mais de R$ 80,5 bilhões).


O Nubank já é afetado pelo contexto de incertezas de seus pares. No final de novembro, a empresa cortou quase US$ 10 bilhões (R$ 56,4 bilhões) da sua oferta inicial, que ficou em US$ 41,5 bilhões (quase R$ 235,2 bilhões).


O fato de a operação da fintech ainda não conseguir dar lucro é um ponto de atenção no radar dos investidores, o que tem levado alguns analistas de mercado a não recomendarem a participação na oferta.