Sandy se dá bem na cozinha mesmo sem alho e cebola em atração da HBO
"Fui bem pateta em muitos momentos, mas aprendi um monte."
“Fui bem pateta em muitos momentos, mas aprendi um monte.” Sandy, 38, exagera ao falar sobre a sua performance na cozinha em Sandy+Chef, que estreia nesta quinta (11) na HBO Max.
Diferentemente de Selena Gomez, 29, que na versão original da atração se atrapalha ao fazer uma omelete e quase coloca fogo em sua casa ao cozinhar um polvo -o que garante muito da graça do programa-, a cantora brasileira não é nada pateta.
Pelo contrário. Tudo que ela prepara, a partir dos ensinamentos de chefs renomados, dá certo e fica uma delícia, segundo atestam familiares da artista que são seus convidados, como seus pais, Xororó e Noely, e o marido, Lucas Lima.
Galeria Programa Sandy+Chef A cantora Sandy se arrisca na cozinha ao lado de chefs renomados e Pelo menos é assim nos dois primeiros episódios da atração a que o F5 assistiu. Sandy se dá bem até mesmo preparando um sashimi. “Teve um dia que eu me cortei, e cheguei também a me queimar, mas nada grave, hein…Eu sei que sou estabanada e sabia que ia acontecer alguma coisa”, afirma ela, mais uma vez exagerada.
Deixando um pouco a humildade de lado, Sandy diz que “aprende rápido” e que os chefs “explicam muito bem” o passo a passo dos pratos. Participam do programa Paola Carosella, Murakami, Lili Almeida, Thiago Castanho, Renata Vanzetto e João Diamante.
Uma das dificuldades, ressalta ela, se deve ao fato de que toda a interação entre eles é feita de forma online, cada um na sua casa -o Selena+Chef começou em 2020, quando a cantora (e o mundo) estavam fazendo isolamento social por causa da pandemia.
Sandy conta que durante o primeiro episódio, com Paola Carosella, problemas na conexão da internet quase colocaram tudo a perder. “A massa que estávamos preparando começou a secar, fiquei bem tensa, mas demos um jeito de salvar”, relata. Nada disso, porém, transparece na atração.
A cantora acrescenta que, embora não tenha muita prática nem saiba “cortar direito as coisas”, tem uma certa intuição na cozinha. “Sei temperar..tenho uma noção. Quando faço uma comida, as pessoas elogiam, falam que está gostoso”, relata. Cookies e arroz frito são as suas especialidades, diz.
O desafio maior parece ter sido dos chefs convidados por causa das restrições alimentares da artista. Receitas com alho são proibidas, porque Sandy tem intolerância e não gosta do tempero. Ela também evita cebola -dois dos ingredientes mais populares na culinária brasileira.
“Foi um desafio para os chefs, coitados. Mas eu sou testemunha que é possível comer comida boa sem alho e até sem cebola. É bom ver as alternativas. Têm muitas opções de tempero que a gente pode usar e deixar a comida maravilhosa”, afirma.
A artista também não é lá muito fã de frutos do mar e peixes de água doce, mas se surpreendeu ao preparar uma receita com o chef Thiago Castanho. “Não costumo comer peixe de rio, não gosto normalmente, e ele fez de um jeito que eu comi babando.”
Essa foi uma das lições que ela afirma ter aprendido com o programa: o alimento preparado da forma certa e por quem entende do assunto ganha outro sabor. “Se a gente souber o que está fazendo, dá para comer quase qualquer coisa”, destaca.
Para a cantora, cozinhar, assim como a música, é uma arte. “É uma mágica que acontece ali. Não é qualquer pessoa fazendo de qualquer jeito que vai dar certo. Tem que ter um estudo, foco, atenção, técnica”, destaca.
“E acho que a gastronomia vem também de um lugar de inspiração e que traz conforto físico. É muito lindo de ver, a arte faz as pessoas se unirem. A comida é muito agregadora, a gente senta ao redor de uma mesa, celebramos fazendo refeições”, completa.
Ao final de cada um dos seis episódios, os chefs são convidados a eleger uma ONG relacionada à gastronomia para receber uma doação de R$ 25 mil. Entre as instituições indicadas estão: Cidades Sem Fome, Anjos da Noite, Gastromotiva, Amigos do Bem e Banco de Alimentos.