Família de Petrix vai processar por calúnia todos que o acusam de assédio
As medidas judiciais já estão sendo tomadas. A família quer processar por calúnia e difamação todos aqueles, famosos ou anônimos, que proferirem acusações de assédio sexual ao participante. O lema, para eles, é: "Quem falar, agora vai ter que provar".
Petrix Barbosa está envolvido em polêmicas desde o início do Big Brother Brasil 20. Primeiro, o ginasta foi acusado de assediar Bianca Andrade, a Boca Rosa, ao tocar nos seios da influenciadora. Em seguida, os internautas pediram a expulsão do participante, após ele ter esfregado a genitália em Flayslane. O público culpa, inclusive, a Rede Globo de “passar pano” (livrar de uma acusação) para Petrix.
De outro lado, está a família do atleta, que acredita que ele está sendo acusado de um crime que não cometeu. Portanto, a Justiça foi acionada para decidir sobre o caso. Segundo a assessoria do participante, a situação está sendo tratada de maneira leviana por essas pessoas, incluindo famosos, que estariam “usando as redes para fomentar o ódio de uma coisa que nem está provada”.
“Diante das imputações caluniosas dirigidas ao Petrix Barbosa por diversos meios (imprensa, formadores de opinião, influenciadores, famosos e populares), informamos que seus advogados estão atuando no acompanhamento e na responsabilização de todos os envolvidos”, disse, em nota, a assessoria.
As medidas judiciais já estão sendo tomadas. A família quer processar por calúnia e difamação todos aqueles, famosos ou anônimos, que proferirem acusações de assédio sexual ao participante. O lema, para eles, é: “Quem falar, agora vai ter que provar”.
Mais recentemente, Petrix foi também acusado de empurrar o colega de confinamento Pyong Lee. No episódio, os dois participantes corriam para atender ao primeiro Big Fone da temporada, que acabou colocando o hipnólogo no paredão. A Globo anunciou que vai rever as imagens para conferir se houve alguma irregularidade no choque entre os dois.
Diante da grande repercussão das denúncias de assédio pelo público, a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM) de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, abriu um procedimento para apurar o caso. A família de Petrix ainda não recebeu nenhuma notificação sobre a investigação.
“Essa notícia foi recebida com bastante surpresa e estranheza, já que a própria suposta ‘vítima’ em questão, a Bianca Andrade, falou no confessionário que não foi absolutamente nada”, disse a assessoria do ginasta ao F5.
ENTENDA
O apresentador Tiago Leifert mencionou a polêmica com Bianca Andrade, logo após a primeira festa. A sister foi chamada ao confessionário e questionada sobre os fatos, e disse que se lembrava de ter dançado um xote com Petrix e que ele a abraçou no final da música. Após ser questionada se em algum momento havia se sentido incomodada com a abordagem do atleta, a influenciadora foi categórica ao afirmar que não houve assédio, apenas uma tentativa do ginasta em animá-la.
Após o depoimento, a produção decidiu manter o ginasta no programa. Em entrevista à colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia, a namorada do atleta, a modelo alemã Joline Heitmann, o defendeu. “Tudo que eu posso dizer é que sempre estarei esperando por ele. Não importa o que as pessoas digam, eu estarei ao lado dele. Eu o conheço melhor que a mim mesma e ele é a melhor pessoa que eu conheço. Isso não é assédio. É tudo que vou dizer.”
GINASTA JÁ ACUSOU TREINADOR DE ASSÉDIO
Petrix já esteve do outro lado, e acusou o seu treinador de assédio. Em 2018, o ex-técnico da seleção brasileira de ginástica Fernando de Carvalho Lopes foi afastado de todas as atividades no Clube de Campo Mesc, após relatos de ginastas e ex-ginastas que o acusaram de abuso sexual.
Segundo reportagem do Fantástico, da TV Globo, 42 pessoas disseram ter sido vítimas de abuso físico, moral ou sexual pelo ex-treinador. A reportagem partiu de um comentário no Facebook feito pelo ginasta Petrix Barbosa, ouro nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011, indicando a ocorrência de casos de abuso na ginástica brasileira.
De acordo com a matéria, os casos ocorreram ao longo de 15 anos, entre 2001 e 2016, a maior parte deles no clube Mesc, onde Lopes trabalhava.
Petrix relatou ter sido vítima de tentativas de abuso quando tinha dez anos.
Segundo o ginasta, que afirmou ser um dos que mais sofreram com as investidas de Lopes, o técnico tomava banho com ele e chegava a dormir na mesma cama. “Já acordei com ele, não sei quantas vezes, com a mão na minha calça e eu conseguia tirar e dormir porque eu não ficava parado.”