Emoção e repertório saudosista marcam estreia do “The Voice+”


Por Folhapress Publicado 31/01/2022
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Reprodução: Globo

A estreia da nova temporada do The Voice+ foi marcada por muita emoção, e escolha de repertório que reflete a juventude dos candidatos com mais de 60 anos.


O primeiro candidato, Mauricio Gasperini, vocalista da Rádio Táxi, já emocionou os jurados ao dizer que se recuperou de um câncer da garganta. “Ele chegou cortando a minha alma, como se fosse uma faca abrindo nossos corações”, disse Fafá. Ele acabou escolhendo Ludmilla como técnica.


A segunda candidata, Acácia Maria, era amiga e enfermeira de Cartola (1908-1980) e foi outra que emocionou os jurados. Carlinhos Brown foi o escolhido pela candidata.


Uma das participantes também emocionou Toni ao se parecer com o que ele chamou de “as mulheres da minha vida”.


As escolhas musicais também refletiram a época em que os cantores eram adolescentes ou adultos.

Entre elas, destaque para o próprio Cartola, Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro e Maria Bethânia.


Mas também houve espaço para escolha de repertório de artistas mais atuais como Amy Winehouse.


Há 20 anos, o cantor Toni Garrido, 54, estreava como apresentador no Fama (Globo), um dos primeiros reality shows brasileiros voltados a encontrar um novo talento da música. Agora, ele participa de uma atração que tem objetivo semelhante, mas em função bem diferente: é um dos técnicos da segunda temporada do The Voice+, que estreia neste domingo (30).


Ao contrário do Fama em que não tinha responsabilidade direta pela trajetória dos candidatos, no The Voice+ é ele –ao lado de Fafá de Belém, Carlinhos Brown e Ludmilla– quem tem o poder de definir logo no início quem segue ou não no programa.


Com a experiência inicial de ter gravado quatro audições às cegas, Toni Garrido conversou com o F5 na quarta-feira (26) e afirmou que o momento mais dramático para ele é justamente não virar a cadeira para um dos artistas concorrentes.


O que leva à pergunta: Quais são os critérios que utiliza para selecionar os candidatos? Há, respondeu ele, a avaliação técnica e racional: como é a voz, a afinação, como ele se sai em determinada parte da música.


Mas há também, disse o cantor, algo místico em algumas escolhas. É o que ele denomina de “batida espírita”. Explica: “O cara começa a cantar, pown, vem um espírito na minha mão e bate [o botão para virar a cadeira]. Você não pensa em nada. É um chamado”, relatou.