Pais de produtor morto em acidente aéreo processam equipe de Marília Mendonça
O pai do produtor, George Freitas, foi quem anunciou a ação nas redes sociais no início do mês de julho.
Um ano e sete meses após a morte de Marília Mendonça, a equipe da cantora foi surpreendida com a notícia de um processo judicial da família de Henrique Bahia. Os pais do produtor, que também morreu no acidente aéreo em Piedade de Caratinga, Minas Gerais, pedem o reconhecimento de vínculo empregatício do profissional com a cantora. Bahia trabalhou três anos com a sertaneja.
O pai do produtor, George Freitas, foi quem anunciou a ação nas redes sociais no início do mês de julho. “Que a Justiça seja feita e que reconheçam o seu vínculo empregatício, em nome do seu legado, do seu profissionalismo e de tudo o que você representou para os que trabalharam e conviveram com você!”, escreveu seu George.
Ele então prosseguiu: “Você não só trabalhava por um escritório/artista, você vivia 24 horas em função do seu trabalho. Você deu seu sangue em tudo o que fez. Essa luta será até o fim de todos os seus familiares e amigos, meu gordo”, concluiu.
Nesta quinta-feira (13),a reportagem procurou a assessoria de imprensa de Marília Mendonça, que confirmou a existência de uma ação trabalhista contra a equipe da cantora e informou que uma audiência ocorreu na sexta-feira, dia 7 de julho. “É verdade que existe um processo em andamento na Justiça do Trabalho movido pelo filho de Henrique Bahia, representado por sua mãe. Por questões legais, não podemos fornecer mais detalhes sobre o caso, uma vez que está em segredo de Justiça”, diz a nota.
No comunicado, a produtora Sentimento Louco Produções Artísticas e o Espólio de Marília Mendonça também reforçaram que buscaram o diálogo e uma solução conciliatória antes da família de Henrique Bahia entrar com a ação judicial.
Marília Mendonça e Henrique Bahia morreram em 5 de novembro de 2021 na queda do avião. Além deles, estavam na aeronave o tio e assessor da cantora, Abicieli Silveira Dias Filho, o piloto e o copiloto, Geraldo Martins Medeiros e Tarcísio Pessoa Viana.