Mariana Ximenes é cotada para protagonizar Misery, peça baseada na obra de Stephen King

Caso se confirme, será a volta de Ximenes à ribalta depois de oito anos longe, quando atuou em "Os Altruístas"


Por Folhapress Publicado 29/05/2019
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Divulgação

A atriz Mariana Ximenes, 38, é cotada para viver a protagonista da adaptação teatral brasileira de “Misery”, livro lançado pelo escritor americano Stephen King, 71, no final da década de 1980, sob viés do terror psicológico e do suspense.

As negociações foram confirmadas pela assessoria da atriz à Folha de S.Paulo. Caso se confirme, será a volta de Ximenes à ribalta depois de oito anos longe, quando atuou em “Os Altruístas”, tragicomédia dirigida por Guilherme Weber.

Com oito peças no currículo, Mariana Ximenes negocia para interpretar a protagonista Annie Wilkes, papel que já foi de Kathy Bates, 70, no cinema, no longa “Louca Obsessão” (1990), e de Marisa Orth, 55, em 2005, quando a peça foi montada no Brasil.

No enredo de “Misery”, o personagem Paul Sheldon -que já foi interpretado por Luiz Gustavo no teatro-, é um famoso escritor reconhecido pela série de best-sellers protagonizados por Misery Chastain. No dia em que termina de escrever um novo manuscrito, decide sair para comemorar, apesar de uma forte nevasca.

Após derrapar e sofrer um grave acidente de carro, Paul é resgatado pela enfermeira Annie Wilkes, que surge em seu caminho. Ela é também uma leitora voraz que se autointitula a fã número um do autor. No entanto, o desfecho do último livro com a personagem Misery desperta na enfermeira seu lado mais sádico e psicótico.

Profundamente abalada, Annie o isola em um quarto e inicia uma série de torturas e ameaças, que só chegará ao fim quando ele reescrever a narrativa com o final que ela considera apropriado.

Procurada, a assessoria da WB Produções, produtora teatral à frente do projeto, disse que a expectativa de estreia é para o segundo semestre deste ano. A montagem será feita com base no roteiro de William Goldman, traduzido e adaptado por Claudia Souto e Wendell Bendelack, sob a direção artística do paulistano Eric Lenate. 

Da última vez que ganhou os palcos brasileiros, “Misery” foi orçada em R$ 250 mil sob a direção do espanhol Ricard Reguant.