Álcool gel começa a desaparecer das prateleiras de farmácias em SP
A aplicação da substância nas mãos é indicada por especialistas como medida de prevenção à contaminação pelo vírus.
Após a confirmação de um caso de um homem infectado com coronavírus em São Paulo, as farmácias da capital paulista começaram a registrar uma corrida por álcool gel. A aplicação da substância nas mãos é indicada por especialistas como medida de prevenção à contaminação pelo vírus.
Em uma farmácia na avenida Liberdade, na região central, os frascos pequenos, de 52 gramas, já estavam esgotados na tarde desta quarta. Restavam apenas algumas poucas unidades da embalagem maior, com 420 gramas.
Na Praça da Sé, apenas dois frascos estavam disponíveis por volta das 15h. “A procura subiu muito nestes dias por causa dessa história do coronavírus”, disse o atendente. A mesma situação foi encontrada em uma drogaria na avenida Paulista.
Em uma farmácia situada na avenida Angélica, um funcionário disse por telefone que sobravam poucas unidades e sugeriu que a compra fosse feita o quanto antes. “Se demorar muito para vir buscar, não vai ter mais”, advertiu.
Outras redes de drogarias foram procuradas para comentar a respeito da demanda por álcool gel, mas não se manifestaram até o fechamento desta reportagem.
A rede Ultrafarma diz que, somente nesta semana, a procura pelo produto dobrou. A empresa afirma já ter feito novos pedidos aos fabricantes para evitar desabastecimento nas lojas.
A Extrafarma diz que também teve elevação na procura pelo álcool gel, mas não citou um percentual de aumento. A rede afirma que também houve mais buscas por máscaras descartáveis e que “está se preparando para a maior demanda”.