Nicole Kidman explora papel erótico aos 57 anos: “perigoso e libertador”
A atriz considera "perigoso" trazer à tona a sexualidade de uma mulher na meia-idade, um aspecto frequentemente ignorado pela indústria
No filme “Babygirl”, Nicole Kidman vive Romy, uma CEO envolvida em um caso extraconjugal com seu estagiário, interpretado por Harris Dickinson. A narrativa começa com uma cena intensa entre Romy e seu marido, papel de Antonio Banderas, estabelecendo o tom provocante da trama.
- Sobre o papel: Kidman considera o papel como um “chamado” para explorar terrenos inexplorados em sua carreira e na representação das mulheres na tela. “Esta é uma voz que eu não vi, este é um lugar onde eu não estive”, explicou em entrevista ao The Hollywood Reporter.
Reflexões sobre representação feminina
Kidman vê Romy como um reflexo das dúvidas e desejos enfrentados por muitas mulheres. “Acho que esse filme é libertador, espero que seja”, afirmou a atriz, destacando a importância de histórias que dialoguem com a experiência feminina de forma autêntica.
- Importância da Diversidade Criativa: Kidman enfatiza a necessidade de mais mulheres na produção cinematográfica para contar histórias diversificadas e autênticas: “Não é só para ser mais justo. É porque é meio fascinante e para as pessoas sentirem, ‘eu posso ser quem eu sou’.”
Quebrando barreiras de idade em Hollywood
A atriz considera “perigoso” trazer à tona a sexualidade de uma mulher na meia-idade, um aspecto frequentemente ignorado pela indústria. Ela destaca a originalidade do roteiro que oferece uma visão crua e complexa da sexualidade feminina:
- Desafio de Idade: “Muitas vezes, as mulheres são descartadas em um certo período de sua carreira como um ser sexual… [Esse papel] não foi escrito para uma mulher de 20 anos, nem para uma pessoa de 30. Nunca li um roteiro como esse, realmente cru e perigoso.”