‘Ainda estou aqui’ concorre ao Globo de Ouro 2025 como Melhor Filme de Língua Estrangeira
A última indicação do Brasil nesta categoria foi com "Diário de Motocicleta" em 2005
“Ainda estou aqui”, uma produção original do Globoplay com direção de Walter Salles, foi anunciada como um dos concorrentes ao Globo de Ouro 2025 na categoria de Melhor Filme de Língua Estrangeira. Esta indicação destaca a crescente presença do cinema brasileiro no cenário global. A última indicação do Brasil nesta categoria foi com “Diário de Motocicleta” em 2005.
Outras indicações na categoria
O filme de Salles enfrenta uma forte concorrência, competindo com outros filmes notáveis:
- “Tudo Que Imaginamos Como Luz”
- “Emilia Pérez”
- “A Garota da Agulha”
- “Ainda Estou Aqui”
- “The Seed of the Sacred Fig”
- “Vermiglio”
Temática e relevância
Baseado no livro de memórias de Marcelo Rubens Paiva, “Ainda estou aqui” aborda temas universais, alertando sobre os perigos do fascismo ao relatar a história pessoal da família de Paiva.
- Enredo: O filme segue Eunice Paiva (interpretada por Fernanda Torres), uma dona de casa que se reinventa após a morte de seu marido, Rubens Paiva (Selton Mello), assassinado pela ditadura militar nos anos 1970.
Realização cinematográfica
Com direção sensível de Walter Salles e atuações marcantes de Fernanda Montenegro e Fernanda Torres, o filme se junta a clássicos do cinema brasileiro como “Central do Brasil” e “Cidade de Deus”.
- Narrativa Dividida: O filme retrata inicialmente uma vida familiar feliz, que é transformada pela ausência de Rubens, com Eunice lutando para manter a unidade familiar.
Impacto emocional
O desempenho de Fernanda Torres é um dos pontos altos do filme, trazendo profundidade e emoção à história de uma mulher determinada a não se abater diante da tragédia.