Adriana Esteves diz que Thelma, de ‘Amor de Mãe’, lidará com sabedoria diante de doença terminal

Questionada sobre a temática da novela ser focada no amor materno, Adriana Esteves diz que ele é a afinidade mais forte que as mulheres compartilham.


Por Folhapress Publicado 25/11/2019
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Reprodução (Divulgação)

Após interpretar vilãs marcantes como Carminha, de “Avenida Brasil” (2012), e Laureta, de “Segundo Sol” (2018), Adriana Esteves, 49, volta ao horário nobre da Globo com uma mãe extremamente amorosa, que descobre uma doença terminal em “Amor de Mãe”, que estreia nesta segunda-feira (25). 

Sem um perfil voltado à vilania, como suas personagens antecessoras, a atriz afirma que Thelma tem “um lado dramático forte”, que também exige muito. Mas no caso dela é por conta do aneurisma cerebral, que será descoberto já no início da trama, virando sua vida de cabeça para baixo.

“Ela pode vir a falecer, então tem uma parte muito dramática nessa mulher. Mas o que me anima é como ela vai resolver essa situação com sabedoria, grandiosidade e até humor. Sabemos que vamos morrer, a gente não sabe quando e a grande sabedoria seria não sofrer com esse momento”, afirma a atriz. 

Ao lado de Lurdes (Regina Casé) e Vitória (Taís Araujo), Thelma divide o espaço de protagonista da trama, como uma viúva, que salvou o filho ainda pequeno do incêndio em que o marido morreu. Passados 20 anos, ela se torna uma mãe superprotetora de seu filho único, Danilo (Chay Suede), chegando a “pesar um pouco na mão”. 

A atriz afirma que emprestou algumas coisas suas à personagem, inclusive a paixão pelos filhos. “Tenho um trabalho que me realiza muito, tenho um marido por quem sou muito apaixonada e aí acho que melhora para vida dos meus filhos, a mamãe não fica tão obsessiva”, brinca ela aos risos. 

Adriana Esteves é casada desde 2006 com o ator Vladimir Brichta, 43, com quem tem três filhos. Ele também estará na trama, no papel de Davi, um ativista ambiental. 

Questionada sobre a temática da novela ser focada no amor materno, Adriana Esteves diz que ele é a afinidade mais forte que as mulheres compartilham. “As mães são mães não só dos seus filhos, mas dos filhos das outras também. Eu acho muito bonito essa solidariedade que a gente tem, cuidar, olhar, acolher os filhos, até os que não são nossos.”