Lázaro Ramos diz que trabalhar com Taís Araújo é uma alegria

Casados há 15 anos e pais de dois filhos, o casal acumulam parcerias profissionais, que, segundo ele, contribuíram para que o casamento ficasse ainda melhor.


Por Folhapress Publicado 04/10/2019
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Reprodução (Divulgação)

Aquela história de que trabalhar com família gera conflitos não se aplica quando a relação em questão é a dos artistas Lázaro Ramos, 40, e Taís Araújo, 40.

Casados há 15 anos e pais de dois filhos, o casal acumulam parcerias profissionais, que, segundo ele, contribuíram para que o casamento ficasse ainda melhor. 

Para Lázaro, isso acontece pelo sucesso do casal na escolha dos projetos. “A série ‘Mister Brau’ e a peça ‘O Topo da Montanha’ tinham uma rotina muito lúdica que, na verdade, alimentava a relação. Se não fôssemos felizes no trabalho talvez interferisse na relação, mas, no nosso caso, essas escolhas fizeram com que tudo ficasse melhor”.

Com experiência na TV, no cinema e nos palcos, Lázaro não tem dúvidas de qual escolheria se tivesse que optar por apenas um deles: “Escolheria o teatro, porque independentemente da sua idade ou de ter recursos você consegue contar a história, é um encontro olho no olho com as pessoas. É a fundação de tudo em minha vida”.

E foi justamente nos palcos, que toda sua carreira começou, com aulas de teatro, quando ainda era criança, em Salvador. O sucesso veio em 2002 com o longa “Madame Satã”, dirigido por Karim Aïnouz, trabalho que lhe rendeu mais de dez prêmios. Hoje, se divide entre atuar, dirigir, escrever e apresentar o programa Espelho, no Canal Brasil. 

“Meu objetivo era fazer somente teatro, o resto agora é a sobremesa e estou degustando-a. Era um menino cheio de sonhos na Bahia começando ali a fazer teatro aos 15 anos e agora tenho o privilégio de ser escutado e não perco a oportunidade, saio falando, escrevendo, dirigindo”, diz Lázaro ao relembrar o início da carreira.

Foi também antes de fama que se tornou amigo de outras estrelas brasileiras: Wagner Moura, 43, e Vladimir Brichta, 43. “Cada um de nós fazia parte de um grupo de teatro.

[O diretor] João Falcão, 61, nos chamou para fazer um espetáculo em Recife, o que nos juntou. Nos admirávamos na Bahia, mas quando fomos morar em Pernambuco, a amizade floresceu”, disse à Folha o ator, durante a cerimônia do prêmio Profissionais do Ano, da Globo.

Apear de toda experiência, o projeto que tem encantado Lázaro hoje é a literatura. Segundo o ator, seu último livro, “Sinto o que Sinto: E a Incrível História de Asta e Jaser”, é a obra infantil mais vendida de sua autoria. “É mais uma surpresa. Particularmente, acho que esse livro tem algo de especial”, afirma. 

“Como minha primeira profissão não é ser escritor, a cada trabalho vou melhorando e aprendendo alguma coisa. Acho que esse livro demonstra um aprendizado a mais para falar com as crianças. Graças a Deus, junto com o Mundo Bita, está sendo um sucesso”.