Alok lamenta a ocorrência de arrastões durante seu show na praia de Copacabana
Segundo o DJ, o esquema de segurança para a apresentação foi o mesmo do Réveillon de Copacabana, que reúne mais de 1 milhão de pessoas.
Depois de sua apresentação em Copacabana na noite do último sábado (26), Alok divulgou um vídeo nas redes sociais falando sobre o que chamou de “lamentáveis cenas de arrastões”. A apresentação, parte das celebrações do centenário do hotel Copacabana Palace, foi marcada por furtos, assaltos e confusões.
“Infelizmente, não foi só a pirâmide gigantesca, os shows de laser, o show de drone e o efeito especial que chamou a atenção, mas também as lamentáveis cenas de arrastão que rolaram durante o evento”, ele afirmou no TikTok.
Segundo o DJ, o esquema de segurança para a apresentação foi o mesmo do Réveillon de Copacabana, que reúne mais de 1 milhão de pessoas. “Isso é um problema de políticas públicas, um problema social profundo que a gente vive e não cabe a mim.”
Autointitulada “show do século”, a apresentação contou com um palco em formato de pirâmide, com 2,5 mil metros quadrados e 25 metros de altura.
A Polícia Militar do Rio de Janeiro conduziu 500 pessoas às delegacias da zona sul carioca durante o show. Os detidos eram suspeitos de envolvimento em arrastões e roubos.
Em nota, a PM afirmou que “mais de 150 objetos perfurocortantes foram apreendidos nos pontos de revista entre facas, alicates, estiletes e bisturis”. O “show do século” tinha um público estimado de 1 milhão de pessoas, apesar da chuva ter diminuído a expectativa de público.
As ocorrências, de acordo com a polícia, “foram concentradas na 12ª DP e 13ª DP, ambas em Copacabana e na 14ª DP, no Leblon, onde 17 maiores acabaram presos e outros 15 menores foram apreendidos”.
No vídeo, Alok ainda disse que estava sendo vítima de fake news, já que um vídeo de um discurso dele no Rock in Rio de 2019 acabou sendo divulgado como se tivesse gravado no show de sábado. “Estão dizendo que fiz um discurso político no show, que é uma grande mentira.”
O DJ afirmou que, na ocasião do registro de 2019, foram feitos xingamentos ao ex-presidente Jair Bolsonaro, do Partido Liberal, por parte do público. Mas que seu discurso não foi político, e sim “pautado nos ensinamentos de Jesus, de amar o próximo e não praticar o ódio, que o sentido da vida é amar”.