Bia e Branca Feres dizem que não planejaram ‘gravidez sincronizada’

"Minha irmã queria muito ser mãe, para mim foi um pouquinho de susto", afirma Bia, que já é mãe do pequeno Isaac, de apenas um ano de idade.


Por Folhapress Publicado 05/10/2022
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Reprodução: Instagram

Sincronia é o que não falta para Bia e Branca Feres, 34. Gêmeas idênticas e competidoras do nado sincronizado, as irmãs aparecem nas redes sociais com cabelos e roupas iguais e até brincam de “quem é quem?” com os fãs. Os barrigões de grávida, porém, elas afirmam que não foram planejados, foram “quase sincronizados”.


“Minha irmã queria muito ser mãe, para mim foi um pouquinho de susto”, afirma Bia, que já é mãe do pequeno Isaac, de apenas um ano de idade. Hoje, ela espera Serena, prevista para a virada do ano, na tal gestação “quase sincronizada” com a irmã, Branca, que deu à luz Nicole no último dia 25.


Para a dupla, os três meses entre as gravidezes foi mais que bem-vindo. “Não queríamos engravidar juntas porque cada uma mora em um estado, mas queríamos ter filhos próximos para serem muito amigos, assim como nós”, afirma Bia, que mora em São Paulo, enquanto sua irmã vive no Rio de Janeiro.


“Descobrimos a gravidez da Bia primeiro”, relembra Branca. Bia descobriu sua segunda gravidez quatro meses após o nascimento de Isaac, porém, ela perdeu o bebê no segundo mês de gestação. “Fiquei triste, mas falei ‘está tudo certo, é a hora de curtir a gestação da Branca’. Uma menstruação depois, engravidei de novo. Eu não estava tentando, ovulei fora da data”, completa a atleta.


Já Branca tentava engravidar desde a sua lua de mel -ela se casou em outubro passado após adiar a cerimônia quatro vezes devido à pandemia.


Agora, já com Nicole nos braços, ela diz que a experiência está sendo diferente da que a irmã teve com Isaac. “Vejo algumas mães que têm perrengues após a gestação e a Bia não teve, então está sendo diferente. Estou com um pouquinho de dor para amamentar e no pós-parto tive muita dor. Mas já quero passar tudo de novo.”


Para marcar a gravidez “quase sincronizada”, as irmãs fizeram uma porção de fotos juntas, buscando um formato “mágico e lúdico, como o nosso esporte”, postadas em suas redes sociais. “Duas pessoas iguais já chamam atenção, agora, duas pessoas iguais, grávidas e juntas chamam mais atenção ainda”, brinca Bia.


Com tanta semelhança e sincronia, as gêmeas contam que até Isaac já confundiu mãe e tia. “Os bebês acalmam com a voz uma da outra, temos um timbre de voz muito parecido. Às vezes, ele [Isaac] vai no colo da Branca achando que é a mãe”, conta a atleta.


Para elas, a ligação entre gêmeos univitelinos (idênticos) é algo inexplicável. “As pessoas não entendem a nossa ligação, só os irmãos gêmeos. Nossos maridos admiram isso e respeitam. É um amor tão grande quanto um amor de mãe e filho”, diz Branca. “Só quem é grudado com o irmão entende”, acrescenta Bia.


Para o futuro, as duas pretendem focar a família, enquanto conciliam com a carreira ligada à publicidade através das redes sociais. Além disso, elas dizem que têm vontade de voltar a trabalhar na televisão, já que gostaram da experiência ao cobrir as Olimpíadas de Tóquio em 2021 na Band.