Missa de sétimo dia de Jô Soares será na sexta (12), no Colégio Sion, em SP
Organizada pela Academia Paulista de Letras (APL), a cerimônia havia sido marcada para a próxima quinta-feira (11), mas foi adiada a pedido de Flávia Pedras Soares, ex-mulher do apresentador.
A missa de sétimo dia do apresentador Jô Soares, morto na última sexta-feira (5) aos 84 anos, será realizada na próxima sexta-feira (12), às 19h, na capela do Colégio Sion, em São Paulo, localizada em frente ao apartamento onde ele morou por 30 anos, no bairro de Higienópolis.
Organizada pela Academia Paulista de Letras (APL), a cerimônia havia sido marcada para a próxima quinta-feira (11), mas foi adiada a pedido de Flávia Pedras Soares, ex-mulher do apresentador. A ideia é acomodar melhor familiares do apresentador que moram no Rio de Janeiro.
A solenidade será celebrada pelo bispo e acadêmico dom Fernando Antônio Figueiredo e pelo padre Júlio Lancellotti.
“Será uma oportunidade a mais para manter viva a memória e de cultuar a inesgotável criatividade do notável polímata, esplêndido em todas as atividades a que se devotou e de reverenciar sua postura ética irrepreensível, que faz muita falta no atual momento brasileiro”, diz o convite para a missa.
Jô Soares morreu na madrugada de sexta-feira, no hospital Sírio Libanês, em São Paulo. A causa da morte não foi informada.
Restrito a familiares e amigos, o velório ocorreu no bairro paulistano da Bela Vista e teve a presença de figuras como Matinas Suzuki Júnior, biógrafo de Jô, além de Mika Lins, Zélia Duncan, Ivo Hollanda, Serginho Groisman, Tiago Leifert e Juca de Oliveira.
O corpo foi cremado em Mauá, a cerca de 30 quilômetros de São Paulo, sem cerimônia de sepultamento. A ex-mulher do apresentador Flávia Pedras Soares conduziu o processo sozinha.
Jô nasceu no Rio de Janeiro em 1938 e era filho único de uma família rica que perdeu a fortuna.
Estudou na Suíça e nos Estados Unidos, falava seis línguas e abandonou o plano de ser diplomata para se dedicar à vida artística.
Interpretou dezenas de personagens, criou bordões e apresentou o mais conhecido programa de entrevistas da TV brasileira. Foi ator de teatro, cinema e televisão, além de dramaturgo, roteirista, diretor e escritor.